Jaime Quesado

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A agenda da transição energética

A aposta na Transição Energética que neste momento estamos a ter em Portugal é um passo importante tendo em vista consolidar entre nós uma verdadeira Economia Inteligente. Discutir e avaliar hoje a dimensão estrutural da aposta da transformação de Portugal numa verdadeira Economia Inteligente é de forma clara antecipar com sentido de realismo um conjunto de compromissos que teremos que ser capazes de fazer para garantir o papel do nosso país num quadro competitivo complexo mas ao mesmo tempo altamente desafiante. Uma Economia Inteligente é um dos factores centrais para dinamizar novas soluções estratégicas para a nossa economia e sociedade, num tempo global complexo e exigente. E a Transição Energética, nas suas diferentes dimensões e variáveis, terá aqui um contributo decisivo.

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Assim falou José Manuel Durão Barroso

Numa recente Smart Discussion do Grupo de Partilha Sharing Knowledge, o tema da Nova Ordem Global em que estamos a viver foi objeto de uma lição de excelência por parte de José Manuel Durão Barroso. A partir de Londres, o reputado estadista e pensador teve oportunidade de apresentar uma radiografia muito completa e estruturada das principais condicionantes e tendências do mundo em que vivemos e do seu impacto na nossa sociedade e economia - ficou claro para todos os presentes que a incerteza e complexidade deste novo tempo trouxe novas perguntas que exigem novas respostas e soluções diferentes das tradicionais. Assim falou José Manuel Durão Barroso.

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A nova agenda das multilaterais

A Plataforma Tecnológica Portuguesa para a Construção - PTPC - tem em curso, com o apoio da AICEP e no contexto do projeto Multi AEC, um roteiro de visita a entidades multilaterais e ações de promoção em três cidades relevantes nesta área - Londres, Bruxelas e Washington. Trata-se duma iniciativa colaborativa muito inovadora, em que para além das ações de promoção de uma agenda de valor - assente no digital e na sustentabilidade - junto de atores relevantes deste ecossistema, se dão passos importantes para agarrar o desafio que as multilaterais - como o BERD, a Comissão Europeia, o Banco Mundial e o IDB - representam para esta fileira em termos de novas oportunidades de negócio e de alargamento da malha de atuação no exigente e competitivo mercado internacional.

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Uma nova agenda para o Interior

Esta semana voltarei a Bragança para mais uma etapa do meu Roteiro Nova Competitividade. Sempre um gosto voltar ao interior - esta crise veio trazer de novo a aposta no Interior para a agenda estratégica do país. O interior representa de facto uma nova oportunidade de relançamento da economia e de adaptação a uma nova filosofia de vida que esta pandemia veio trazer. Mas significa também a necessidade de ter uma visão clara de qual deve ser o foco que deve ser colocado do ponto de vista estratégico em termos de investimento e fixação de capital e de pessoas. Esta tem que ser uma aposta clara e focada. Por isso, exemplos de sucesso de como o de Bragança, entre outros, devem ser considerados uma referência para o futuro. No interior tradição e inovação serão a chave de um futuro com mais coesão e competitividade.

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Por um novo Portugal industrial

Neste novo tempo que a nossa economia está a viver precisamos de voltar a apostar numa verdadeira Nova Agenda Industrial. Um tema que esteve na ordem do dia há cerca de dez anos e que volta novamente à agenda pública. Num tempo em que voltamos a ter que discutir o futuro. De facto, quase 30 anos anos depois do Professor de Harvard Michael Porter ter realizado um profundo diagnóstico sobre as opções da economia portuguesa, mantém-se o problema central - ou se reinventa por completo o Modelo Económico ou os indicadores de competitividade tenderão a degradar-se de forma progressiva. Como há 30 anos torna-se claro que a Competitividade Portuguesa é o grande desafio nos próximos tempos! Por isso, mais do que nunca, o ponto é muito claro - temos que reindustrializar para ganhar.

Jaime Quesado

O novo papel do gestor

Numa economia global complexa e com níveis acrescidos de concorrência internacional, o economista acaba por ganhar uma nova dimensão estratégica. O modelo tradicional de criação de valor mudou por completo e nesta fase crítica da economia portuguesa a aposta tem que ser clara - apoiar novas empresas, de preferência de base tecnológica, assentes numa forte articulação com centros de competência e capazes de ganhar dimensão global. Ganhar o desafio de uma economia mais inovadora e competitiva passa em grande medida pelo papel que os gestores, enquanto orquestradores de uma agenda de criação e sustentação de valor, têm que saber ter neste processo. O gestor, mais do que nunca, tem que ser um agregador de competências e um indutor de um sentido de modernidade estratégica para as empresas e a economia e geral.

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Partilhar para construir

Saber partilhar é saber dar a conhecer o que pensamos e saber entender o que nos é dado. O Grupo Informal de partilha Sharing Knowledge - que na Universidade de Coimbra vai realizar mais um encontro de prospetiva sobre os tempos que vivemos - tem vindo desde há quase três anos a dar sentido a esse objetivo. Como muito bem defende Geoff Mulgan, precisamos de uma nova inteligência coletiva que nos habilite a ser mais competentes naquilo que fazemos e a injetar um maior capital de confiança nos ecossistemas em que nos vivemos. Com esta crise, tudo passou a ser diferente e nada passou a ser igual - a rede informal de partilha Sharing Knowledge mantém vivo o seu objetivo de ajudar a construir soluções inteligentes para o futuro que aí vem.

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A agenda da internacionalização inteligente

A Internacionalização Inteligente é fundamental na nova agenda económica para Portugal e deverão ser as empresas a liderar o processo de afirmação da competência portuguesa no mundo global. Muito oportuna neste contexto a iniciativa da PTPC - Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, no âmbito do seu projeto de internacionalização associado às multilaterais, de realizar este ano um conjunto de ações internacionais - em Londres, Bruxelas e Washington - para promover o que de melhor se tem feito em termos de inovação - com destaque para o digital e a sustentabilidade - nesta importante fileira da nossa economia. Só se conseguirão aumentar os índices de reputação da nossa economia no exterior se soubermos prestigiar da melhor forma as nossas competências e o exemplo da PTPC - Cluster AEC é claramente uma referência nesta agenda.

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A Competência não se define por decreto

Portugal vai ter que apostar muito rapidamente na implantação de uma verdadeira Economia da Competência como resposta à presente crise. Discutir e avaliar hoje a dimensão estrutural da aposta da transformação de Portugal numa verdadeira Economia da Competência é de forma clara antecipar com sentido de realismo um conjunto de compromissos que teremos que ser capazes de fazer para garantir o papel do nosso país num quadro competitivo complexo mas ao mesmo tempo altamente desafiante. Uma Economia da Competência é um dos factores centrais para dinamizar novas soluções estratégicas para a nossa economia e sociedade, num tempo global complexo e exigente que esta crise veio acelerar.

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Uma Agenda de futuro para o Turismo

Num contexto de grande incerteza que caracteriza este novo início de ano, é tempo de o turismo e a hotelaria sinalizarem um contrato de confiança com o futuro. Este é um contrato que não se faz por decreto, mas assenta num compromisso inteligente com as variáveis que farão a diferença no futuro. As agendas do digital e da sustentabilidade, que dominam as prioridades a nível europeu e nacional, terão também na área do turismo um laboratório experimental de iniciativas inovadoras e focadas em novas soluções com impacto concreto no terreno - a aposta em novos projetos inovadores e no alargamento de mercados representa um grande desafio para os principais operadores deste ecossistema. Um verdadeiro sinal de confiança no futuro.

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Como está a Competitividade, 40 anos depois?

Neste novo ano, cumprem-se 40 anos de colaboração minha com jornais e outras publicações. Celebrarei a data com o lançamento do meu novo livro manifesto "Nova Competitividade" em que procuro abordar a forma como a nossa economia se tem comportado nos últimos anos. Apesar da evolução positiva registada em muitas áreas, o certo é que continuamos a ter índices muito baixos em fatores-chave como a qualificação, a produtividade, a capacidade de ter escala e outros associados. Tínhamos, como economia e como sociedade, a obrigação de, em 2023, quarenta anos depois, estarmos mais à frente nesta agenda de valor global e importa por isso acelerar a mudança para o futuro que aí vem.

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Marca Portugal – Desafios de Futuro

Neste novo ano que agora começa, quero mostrar a importância de termos uma Nation Brand forte, com marcas que deem um contributo ativo para a imagem de um Portugal moderno, inovador e global. Como está a Nation Brand do nosso país? Neste tempo de crise internacional, a Nation Brand do nosso país no mundo precisa de ser consolidada. Nunca como agora os talentos portugueses espalhados pelo mundo são tão fundamentais para mostrar que há um novo capital de competência estratégica de base nacional. Numa época de crise complexa, esta aposta nestes novos embaixadores é um sinal de confiança na competitividade portuguesa e na capacidade muito concreta de alterar, duma vez por todas, o modelo de desenvolvimento económico para o futuro. O futuro de Portugal faz-se com os portugueses e é essa a mensagem central que importa deixar nestes tempos complexos. Por isso, apostar numa verdadeira Nation Brand é um desafio tão importante para a nossa agenda de futuro.

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O ano de todos os desafios

Está quase a chegar o novo ano, um ano que tem que ser diferente do que está prestes a terminar. Esta crise global - marcada por uma grande incerteza e complexidade - está a provocar profundas alterações na nossa economia e na nossa sociedade. No novo ano, será muito importante que o estado, as empresas, as universidades e os cidadãos em geral estabeleçam um novo contrato de competência e confiança que permita encontrar as respostas adequadas para um conjunto de problemas que se vão agudizar, com impactos incertos e complexos ao nível da cadeia de valor da economia e do equilibro da sociedade. Precisamos por isso de saber responder de forma colaborativa e inteligente com vários desafios a este novo tempo, dos quais destaco cinco:

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Uma agenda de valor para a diáspora

O papel da Diáspora Portuguesa volta a estar na ordem do dia com a realização em Cascais de mais um importante encontro que contará com a participação de reputados gestores e especialistas que terão oportunidade de abordar os novos desafios para o futuro. Portugal deve mais do que nunca potenciar o desafio da Diáspora. Nunca como agora os Talentos Portugueses espalhados pelo mundo são tão fundamentais para mostrar que há um novo capital de competência estratégica de base nacional. Numa época de crise complexa, esta aposta nestes novos embaixadores é um sinal de confiança na competitividade portuguesa e na capacidade muito concreta de se alterar duma vez por todas o modelo de desenvolvimento económico para o futuro. O futuro de Portugal faz-se com os Portugueses e é essa a mensagem central que importa deixar para o futuro. Por isso o desafio da Diáspora é tão importante para o nosso futuro.

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Desafios para um Estado Inteligente

A crise global que estamos a viver está a provocar profundas alterações na nossa sociedade e economia. Muitos think tanks têm vindo a fazer uma profunda reflexão à volta das respostas que num contexto de crescente incerteza e complexidade pode e deve haver para o futuro. Num tempo de mudança, em que só sobrevive quem é capaz de antecipar as expectativas do mercado e de gerir em rede, numa lógica de competitividade aberta, as pessoas lançam a questão e perguntam-se se cabe de facto ao Estado o papel de intervenção ativa na preparação do futuro ou se pelo contrário não caberá à sociedade civil a tarefa de reinvenção de um novo modelo de criação coletiva de valor centrado na participação e criatividade individual. Num mundo de incertezas, mais do que nunca se torna decisivo saber apostar numa nova relação entre o Estado e a sociedade, de forma a encontrar novas respostas para um tempo cada vez mais complexo.

Jaime Quesado

1000 dias depois

Há datas que são um marco. Há 1000 dias começava uma pandemia que trouxe um tempo incerto e complexo de confinamento - infelizmente agravado agora por uma guerra fria e sem sentido. Para ajudar a passar melhor este período, tivemos então a ideia de promover uma rede colaborativa com gestores, académicos e outros especialistas para partilharmos ideias, visões e desafios para o futuro. Com esta crise, tudo passou a ser diferente e nada passou a ser igual. Mil dias depois de ter sido criada, a rede informal de partilha Sharing Knowledge mantém vivo o seu objetivo de ajudar a construir soluções inteligentes para o futuro que aí vem.

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O Espírito do Douro

Esta crise veio trazer de novo a aposta em regiões como o Douro para a agenda estratégica do país. A dinâmica na área do turismo e as condições de acolhimento que o Douro propicia estão a relançar a aposta em novos conceitos nesta zona de excelência . O Douro representa de facto uma nova oportunidade de relançamento da economia e de adaptação a uma nova filosofia de vida que esta pandemia veio trazer. Mas significa também a necessidade de ter uma visão clara de qual deve ser o foco que deve ser colocado do ponto de vista estratégico em termos de investimento e fixação de capital e de pessoas. No Douro, aos poucos, vamos tendo casos de sucesso que a todos nos orgulham e devem constituir um exemplo para o futuro. Um verdadeiro Espírito do Douro.

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Nova competitividade

O meu novo livro manifesto - que celebra 40 anos de escrita - tem como título NOVA COMPETITIVIDADE. Deixo aqui algumas notas sobre a dimensão da competitividade. No atual panorama de análise da situação económica de Portugal, há duas clarificações a fazer. Primeiro, a crise de crescimento atual está claramente associada à pandemia nas suas diferentes dimensões - mas não podemos esquecer que a não convergência para a média de rendimento per capita da UE dura há cerca de três décadas e, por isso, em paralelo àquele fenómeno macroeconómico há um problema estrutural em Portugal. Segundo, se existe um problema específico no País, na sua estrutura económica, coloca-se a questão de como o resolver e se é possível resolvê-los com relativa probabilidade de sucesso, dada a abertura da nossa economia e as redes desenvolvidas nos últimos anos.

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Ética e confiança num novo tempo

Henry Mintzberz, um dos mais conceituados especialistas de Gestão, acaba de lançar pistas muito importantes sobre a dimensão fundamental da Ética associada aos Negócios e ao desenvolvimento da Economia. Segundo as palavras de Mintzberg, a Ética tem a sua expressão na capacidade do valor gerado no mercado ser partilhado de forma adequada e justa pela sociedade, de forma a garantir mecanismos de resposta às necessidades crescentes de segmentos da população sem alternativas de rendimento. A Nova Ética é assim o compromisso de afirmação da capacidade de intervenção responsável por parte das organizações num mundo global com crescentes exigências.

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Sharing Knowledge – a state of mind

Saber partilhar é saber dar a conhecer o que pensamos e saber entender o que nos é dado. O Grupo Informal de partilha Sharing Knowledge - que realiza esta semana uma Sessão de Discussão nas Caves Ferreira em Gaia - tem vindo desde há mais de dois e anos e meio a dar sentido a esse objetivo. Como muito bem defende Geoff Mulgan, precisamos de uma nova inteligência coletiva que nos habilite a ser mais competentes naquilo que fazemos e a injetar um maior capital de confiança nos ecossistemas em que nos vivemos. Com esta crise, tudo passou a ser diferente e nada passou a ser igual - a rede informal de partilha Sharing Knowledge mantém vivo o seu objetivo de ajudar a construir soluções inteligentes para o futuro que aí vem. Um verdadeiro state of mind.