A aposta na energia sustentável ganha terreno e há uma empresa a investir nos melhores empreendedores e nas PME’s inovadoras.
Numa altura em que pensar num futuro sustentável é uma obrigação de todos nós, há empresas a apostar fortemente em startups e pequenas empresas dedicadas a áreas como o setor solar, a gestão energética, a captura de CO2, ou a produção de energia a partir de resíduos, entre outras.
Uma dessas empresas é a InnoEnergy, que iniciou a sua atividade em 2010 e conta com o apoio do European Institute of Innovation & Technology (EIT), tendo já investido mais de 1 milhão de euros em 8 start-ups dedicadas à sustentabilidade.
A empresa lançou no dia 24 de maio a sua segunda convocatória anual Ibérica para startups, oferecendo, aos candidatos selecionados, investimento e apoio empresarial, no valor de 500.000€, bem como acesso a uma rede de mais de 350 parceiros e à comunidade europeia de Venture Capitals da InnoEnergy.
Além disso, os afortunados escolhidos terão também direito a aconselhamento e mentoria, para além da participação em eventos de energia europeus, incluindo o The Business Booster, no qual empresas de toda a cadeia de valor energético estão presentes, de modo a poderem conhecer as últimas inovações e estabelecer contactos.
O investimento nestas pequenas empresas é realizado através de dois programas da InnoEnergy: a Highway™, que apoia startups embrionárias na sua fase de entrada no mercado, e o Boostway™, que apoia PME’s em fase de crescimento, favorecendo a sua internacionalização e escalabilidade de negócio.
Josep-Miquel Torregrosa, Business Creation Officer na InnoEnergy, afirma que o objetivo é criar parcerias com empreendedores e negócios inovadores voltados para o futuro da energia sustentável, de modo a que seja possível alcançar um futuro mais ecológico, por exemplo, com baixas emissões de dióxido de carbono.
Entre casos de empresas de sucesso vinculadas à InnoEnergy, no âmbito desta iniciativa, contam-se a FlexiDAO, uma plataforma voltada para a energia sustentável em pequena escala – como o carregamento de veículos elétricos, usando o blockchain -, e a Ingelia, uma empresa cuja tecnologia produz hidrochar, a partir de diferentes fontes de resíduos orgânicos.

