O primeiro-ministro respondeu às questões dos jornalistas no final da conferência de imprensa e explicou que a proibição de circulação entre concelhos, durante a semana e fim de semana deixa de existir após dia 5 de abril.
As atividades comerciais que podem abrir dia 5 - lojas de rua com menos de 200 m2 - e as esplanadas abrem com os horários estabelecido antes do confinamento geral - no caso das esplanadas será até às 22h30, por exemplo. Se até 19 de abril tudo se mantiver, restaurantes e salas de espetáculos mantém esses horários também.
A nível de apoios, eles mantém-se mesmo para quem começa a abrir a atividade.
Os supermercados podem, também, voltar a vender roupa e brinquedos - algo que não era permitido.
"Vamos manter o calendário de desconfinamento para todos terem noção do que aí vem e vamos medindo de 15 em 15 dias, para tentar mantermo-nos no quadrante verde da matriz", disse o primeiro-ministro.
Os hotéis mantém-se fechados, tal como as escolas de condução continuam encerrados, explicou.
Sobre os eventos com público como futebol ou Fórmula 1: "continuam sem público porque o risco é grande e vamos continuar a evitar".
Matriz verde é o objetivoO que leva à paragem do desconfinamento? "Não serão tomadas medidas intercalares entre os 15 dias após o dia 5 de abril, garantiu o primeiro-ministro. Ainda assim, "se um concelho for sinalizado como de risco crescente, pode haver um esforço para rastreamento das autoridades para conter as cadeiras de transmissão e diminuir o risco".
Costa diz que o R - índice de transmissibilidade - chegar aos 1,1 pode não ser problemático e levar a mais medidas, pior será se "chegarmos a 1,2 ou 1,5" - atualmente é inferior a 1.
Por esclarecer ficou se Portugal saír do quadrante verde da Matriz. Recuamos? "Prefiro manter o foco no plano de desconfinamento de dia 5 e 19 de abril.
Desde que façamos o esforço conseguimos resultados, temos vindo a diminuir os internados, os casos e mortes".