Corrida à Casa Branca custou o dobro de 2016. Académicos e Facebook doam a Biden e Marines apoiam Trump

As eleições dos Estados Unidos da América têm vindo a surpreender e a bater recordes, não só pela afluência do eleitorado, mas também, com os gastos feitos nas campanhas até ao momento. De acordo com a previsão do Center for Responsive Politics, os gastos na eleição presidencial de 2020 serão de mais de 6,6 mil milhões de dólares, o dobro do total gasto nas eleições de 2016.

Limitada pelo contexto de pandemia, a angariação de fundos para as campanhas eleitorais foi feita sobretudo através de plataformas de doação online.

De acordo com a análise dos dados de contribuição das plataformas ActBlue e WinRed, realizada pela Bloomberg News, a maior parte das contribuições para Joe Biden provêm dos funcionários de grandes empresas tecnológicas como o Facebook ou a Google, de académicos das universidades e funcionários do governo federal.

Já Donald Trump angaria doações, maioritariamente, em funcionários de companhias de distribuição de correio, da Walmart e militares das Forças Armadas (Marines), bem como na polícia de Nova Iorque.

Embora a análise da Bloomberg News não apresente todas as contribuições discriminadas, esta revela que 57% do total de doações dos dois candidatos foram feitas através de plataformas digitais. Com o eleitorado de Biden concentrado principalmente em áreas da educação e do direito, o do republicano Trump apresenta maior expressão e contribuição por parte de trabalhadores manuais, como mecânicos, construtores e motoristas.

Joe Biden destaca-se ainda por ter angariado diretamente mil milhões de dólares através de eleitores e doadores, o valor mais alto até à data.

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