Desemprego recua para o segundo valor mais baixo de sempre no mês de fevereiro

O número de inscritos nos centros de emprego baixou, em fevereiro, 2% face ao mês anterior, para 315 645. Recuo fez-se à boleia do alojamento, da restauração e das atividades financeiras e seguros.

No passado mês de fevereiro houve menos 6442 desempregados registados nos centros de emprego do país, representando um recuo de 2% face a janeiro. No total, encontravam-se inscritas 315 645 pessoas. Os dados divulgados esta segunda-feira, 20, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) metem travão a seis meses consecutivos de subida no número de desempregados no país.

Este é o segundo valor mais baixo de sempre registado no mês de fevereiro, destaca ainda o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O alojamento, a restauração e similares (-5,4%) e as atividades financeiras e seguros (-4,8%) foram os subsetores que mais contribuíram para a diminuição verificada.

Já comparando com o mês homólogo, a descida foi de 8,3%, o que corresponde a menos 28.619 pessoas inscritas. Os números, confirmados agora pelo IEFP, tinham já sido deslindados, no início do mês, pela ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, durante uma audição no Parlamento.

Apesar das quebras registadas no segundo mês de 2023, a descida de 2% não é suficiente para compensar o semestre de sucessivos aumentos do número de desempregados - só no passado mês de janeiro houve mais 15 081 inscritos nos centros de emprego.

Desemprego jovem e de longa duração recuam
Também o desemprego jovem caiu 1,5% face a janeiro e 4,5% em termos homólogos. "Em fevereiro havia 34.854 jovens em situação de desemprego e a percentagem do desemprego jovem face à do desemprego total foi de 11%.", adianta o IEFP.

No que respeita ao desemprego de longa duração, a descida em cadeia foi de 2,4% (-2.991 pessoas) e a quebra homóloga fixou-se em 28,5% (-48.150 pessoas).

Olhando para o mapa nacional, conclui-se um recuo em todo o território. "Em fevereiro, o desemprego registado diminuiu em cadeia em todas as regiões, com destaque para a redução de -9,5% na região do Algarve. Em termos homólogos, verificam-se descidas igualmente em todo o país (com destaque para a redução de -10,7% na região do Algarve e de -10,2% na região de Lisboa)"; adianta.

Mais Notícias

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de