Diminuição ou supressão de percursos e carreiras, atrasos, cancelamentos, e alterações de horários estão na origem da maior parte das queixas que, nos últimos seis meses têm chegado à Deco. A Associação de defesa do consumidor lançou em fevereiro o portal queixadostransportes.pt e, em seis meses, recebeu 2228 reclamações, mostram dados cedidos ao Dinheiro Vivo.
Os transportes rodoviários são os que mais queixas geram junto dos seus clientes representando 61,4% das reclamações que a Deco recolheu, isto é, 1369 reclamações. Já os transportes ferroviários geraram 402 queixas e os metropolitanos outras 314. Os meios de transporte aéreos, por sua vez, levaram a 47 reclamações.
“A associação compromete-se a dar seguimento a todas as queixas, atuando, sempre que necessário, ao nível local em todo o território nacional (incluindo as ilhas)”.
Para além das reclamações que podem assumir várias formas mas acabam por se concentrar mais na redução e supressão da frequência, a Deco recebeu ainda (até à passada sexta-feira) 6646 registos de consumidores que se inscreveram e subscreveram a carta dos direitos dos passageiros dos transportes públicos coletivos da Deco.