O Governo aprovou novas linhas de crédito para as empresas no valor de três mil milhões de euros. Trata-se de um conjunto de" linhas de crédito garantidas pelo Estado e disponibilizadas através do sistema bancário para os setores mais atingidos", afirmou o ministro da Economia e da Transição Digital.
A linha de crédito é para as empresas atingidas, mas em concreto para o setor do turismo. Para a restauração e similares, será alocada uma linha de 600 milhões de euros; agências de viagem e organização de eventos 200 milhões de euros e outras companhias no setor do turismo 900 milhões de euros.
Para a indústria do têxtil, vestuário, calçado, extrativa e da madeira 1,3 mil milhões de euros.
"Estas linhas serão disponibilizadas através da banca e estas garantias continuem possam ser autorizados no esquema de aprovação célere que a comissão montou", afirmou o ministro Pedro Siza Vieira, acrescentando "que a linha de 200 milhões de euros será também revista e flexibilizada nas suas condições de acesso."
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Este novo pacote de medidas junta-se à linha de apoio para as empresas no valor de 200 milhões de euros e ao pagamento de parte do salário de trabalhadores em lay-off, sendo assegurado em 2/3 da retribuição bruta, até um máximo de 1905 euros. Do valor pago, 70% é assegurado pela Segurança Social e 30% pelo empregador.
A lei prevê a isenção temporária do pagamento de contribuições para a Segurança Social a cargo das empresas “abrangidas por qualquer uma das medidas previstas na portaria” que foi aprovada para fazer face à epidemia.
Segundo o último boletim da situação epidemiológica em Portugal, dos 448 casos confirmados de infeção, 206 doentes estão internados e 17 destes estão em cuidados intensivos. Já três doentes recuperaram e uma pessoa morreu, ontem. A aguardar resultado laboratorial estão ainda 323 pessoas.
O número total de casos suspeitos, desde início do ano, já é de 4030 e há 6852 contactos em vigilância por parte das autoridades de saúde. Há neste momento 19 cadeias de transmissão no país. E sabe-se que, dos doentes infetados, 18 casos foram importados de Espanha, 17 de Itália, 13 de França, oito da Suíça. Da Alemanha e Áustria foi importado um caso, tal como foi um também de Andorra, um da Bélgica e outro do Reino Unido.