Julho é o quarto mês consecutivo em que o Instituto do Emprego e Formação Profissional regista uma descida mensal consecutivo de casos de casais em que ambos os elementos se encontram no desemprego. Mas a comparação homóloga revela um retrato diferente e desde março que o sentido tem sido de subida.
O número destas situações - que justificam um tratamento estatístico separado pela fragilidade social que lhes está inerente - atingiu um valor máximo de 12.333 casais em março deste ano e tem observado ligeiras quedas mensais daí em diante.
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O ano de 2013 foi aquele em que os serviços reportaram o maior número de casais com ambos os cônjuges no desemprego, sendo que nessa altura já estava a ser atribuída uma majoração de 10% no valor do subsídio que lhes é pago.
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Esta majoração continua a ser atribuída, mas é de renovação anual, ou seja, tem sido prevista através do Orçamento do Estado. Este acréscimo de 10% compensa o corte equivalente no subsídio que é feito aos desempregados após os primeiros seis meses sem trabalho.