O Metro de Lisboa prevê vender os terrenos que detém em Sete Rios por 30,2 milhões de euros.
Segundo o Plano de Atividades e Orçamento da empresa para 2019, citado na edição desta sexta-feira do Jornal de Negócios, uma das medidas da estratégia para o triénio 2019-2021 é “proceder às diligências necessárias junto da CML para rentabilização dos terrenos existentes em Sete Rios”, onde funcionou o Parque de Materiais e Oficinas I.
A alienação deverá resultar numa melhoria dos resultados do Metro no próximo ano. “A melhoria extraordinária do EBITDA prevista para 2020 é explicada pela previsão do Parque de Materiais e Oficinas I, situado em Sete Rios, cujo valor de venda estimado é de 30,2 milhões de euros”, lê-se no documento.
O Metro de Lisboa prevê terminar 2019 com um prejuízo na ordem dos 22,2 milhões de euros, que deverão converter-se em lucros de 9,8 milhões de euros em 2020. Já o EBITDA deverá subir de 1,8 milhões de euros para 36,7 milhões. As previsões apontam para um regresso aos prejuízos em 2021, na ordem dos 15,1 milhões de euros.
Em janeiro, o vereador do Urbanismo da Câmara de Lisboa, Manuel Salgado, afirmou que a zona envolvente de Sete Rios deverá ganhar nos próximos anos habitação, serviços, comércio e turismo nos terrenos que pertencem ao Metro de Lisboa.