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O ministro do Ambiente e da Transição Digital, João Pedro Matos Fernandes, afirmou esta terça-feira que vão ser aplicados entre 17.000 a 18.000 milhões de euros na área da energia, considerando que os investimentos em sustentabilidade têm mais capacidade alavancar o crescimento económico.
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"Nos próximos cinco anos vão ser investidos em Portugal entre cerca de 17.000 a 18.000 milhões de euros na área da energia", afirmou Matos Fernandes na sessão de apresentação da parceria da Galp com a Northvolt para um projeto industrial que visa o desenvolvimento de uma cadeia de valor de baterias para veículos elétricos.

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As duas energéticas preveem investir, incialmente, 700 milhões de euros e criar 1500 empregos diretos e indiretos na fábrica de conversão de lítio que vão desenvolver em parceria, cuja localização ainda não está definida.
Matos Fernandes não detalhou a que projetos se referia quando revelou o volume de investimento que o Governo espera para os próximos cinco anos. Mas, sublinhando a importância do empreendimento conjunto da Galp e da Northvolt para Portugal, considerando-o um projeto "inovador", disse que confirma que "o Governo não tem nenhum projeto de fomento mineiro", mas de bom aproveitamento dos recursos naturais e minerais, sendo o lítio "um dos melhores exemplos".
"O investimento na sustentabilidade é aquele que dará melhor garantias de crescimento no nosso país", explicou.
"Os que dizem que a sustentabilidade pode comprometer o bem-estar económico das famílias cometem um erro crasso. Contribui para a melhoria da qualidade de vida, para a redução das emissões e, da mesma forma, assegura os investimentos necessários para a criação de riqueza, mas também para a criação de emprego qualificado", prosseguiu.
Sobre a joint venture Aurora, Matos Fernandes reivindicou para o Governo os louros de ter criado condições para tal. O governante disse ser "evidente" que o seu ministério criou as políticas e agendas necessárias para que este investimento pudesse acontecer em Portugal.
"Entendemo-lo com toda a naturalidade. Entendemos também que o nosso Ministério criou as agendas certas para definir as metas e os processos a que queremos chegar", afirmou.
Sobre a localização do projeto da Galp e Northvolt em Portugal, o ministro do Ambiente considerou "muito normal" que uma unidade de processamento de lítio se localize em Portugal
"É muito normal que uma unidade de processamento de lítio se localize em Portugal. É verdadeiramente um projeto inovador", comentou.