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O orçamento de férias de verão dos portugueses deverá crescer este ano 5% para 1.624 euros, face uma média de inquiridos europeus de 1.918 euros, um aumento de 6% em relação a 2022, segundo um inquérito da Ipsos e Europ Assistance.
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Dos países europeus inquiridos, o orçamento português é dos mais baixos, ficando apenas acima do polaco (1.153 euros) e do checo (1.283 euros).
Entre os orçamentos mais elevados está o dos suíços (3.477 euros) e dos alemães (2.363 euros), segundo o mesmo inquérito.
De todos os orçamentos, apenas o belga caiu este ano, em 5%, para 2.182 euros.
Este inquérito "online", realizado em vários países europeus, na América do Norte, na Ásia e Oceânia, incluiu 1.000 pessoas em Portugal, inquiridas entre 20 de março e 07 de abril.
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Os resultados mostram que, quanto ao entusiasmo em viajar, os países do sul da Europa, incluindo Portugal, dão conta de um maior impacto da inflação, com 84% dos inquiridos nacionais a darem conta do fenómeno.
Por outro lado, os viajantes portugueses estavam entre os que escolhiam o seu destino de viagens com mais cuidado, sendo que 76% evitam certos destinos. São também dos que mais se preocupam com aspetos financeiros quando viajam, destacou o inquérito.
De acordo com os resultados, 78% dos portugueses tem intenção realizar uma viagem no verão, um ponto percentual inferior ao de 2022, de acordo com o estudo.
O estudo concluiu ainda que 47% dos portugueses inquiridos planeiam tirar férias no próprio país, abaixo dos espanhóis, italianos e franceses. Dos que vão para fora, uma parte significativa escolhe Espanha, França e Itália.