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Em 2019 apenas 47% das famílias portuguesas demonstravam preocupação em juntar dinheiro. No entanto, em 2020, subiu para 75% a percentagem de portugueses que economizam as suas poupanças. O estudo teve uma amostra representativa de 1000 indivíduos residentes em Portugal Continental, que responderam a um questionário de perguntas fechadas.
Apesar de se verificar o aumento do hábito de poupar, a frequência com que o fazem é agora mais esporádica. Metade dos inquiridos afirma que poupa sempre que possível e/ou sempre que sobra dinheiro, verificando-se assim uma subida de 39% relativamente ao ano de 2019. Já 15% indica que o faz com regularidade mensal, registando assim uma diminuição de 7% face ao ano anterior. Apenas 9% poupam de forma pontual com recurso a subsídios e/ou prémios (menos 5%).
Em contexto de pandemia, as famílias optam por alterar alguns dos seus hábitos no dia-a-dia para conseguirem economizar. Relativamente ao ano passado, registou-se um aumento de 52% no número de portugueses que procura por promoções. Cerca de 83% das famílias afirma que, na hora das compras, tenta poupar procurando por artigos ou preços mais baixos. De acordo com o inquérito quantitativo do Observador Cetelem 2020, metade da população alega utilizar cupões e cartões de fidelização.
Face ao último ano, também se verificou um aumento do número de famílias que optam por tomar o pequeno-almoço em casa (46%), por levar almoço para o local de trabalho (33%) e regista-se ainda um aumento dos portugueses que começou a optar pelos transportes públicos para poupar (19%, uma subida de 11 % face a 2019), sendo que os mais jovens são os que mais utilizam os transportes públicos (29%).
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No que respeita à preparação e planeamento do futuro, apenas 37% dos inquiridos dizem preparar-se para a reforma (menos 2% face a 2019). As contas a prazo continuam a ser o método de poupança preferido dos portugueses (17% - menos 1%), seguindo-se os planos de poupança reforma, que têm vindo a ganhar importância (11% - subida de 3%). Outras opções com menor representatividade são o investimento em produtos bancários (3%) e certificados de aforro (3%)