O El Corte Inglés avançou com um lay-off para a operação em Portugal afetando cerca de 1500 trabalhadores, confirmou ao Dinheiro Vivo fonte oficial dos grandes armazéns. É cerca de metade do quadro de pessoal dos grandes armazéns quem desde a declaração do Estado de Emergência mantém apenas os supermercados e a área de saúde abertas ao público. Tal como em Espanha garante 100% do salário base.
"Colocamos (a partir de hoje) parte do pessoal em lay-off, sobretudo vendedores e da área de apoio à loja. São cerca de 1500 pessoas, cerca de metade do quadro de pessoal", adianta fonte oficial ao Dinheiro Vivo. Em Portugal o grupo tem cerca de 3100 colaboradores.
Os vendedores das lojas Sfera, as Óticas 2000 e os Seguros El Corte Inglés estão 100% em lay-off, mas a decisão afeta transversalmente as duas lojas do grupo em Lisboa e Porto, já que abertas estão apenas a área alimentar e de saúde.
O fecho que foi determinado pelo Estado de Emergência em março levou a uma "enorme quebra do volume de negócios", refere fonte oficial sem precisar valores. Este facto levou a esta tomada de decisão da cadeia no mercado português, depois de em Espanha já ter avançado em março com uma a suspensão temporária de 25.900 funcionários na sequência da pandemia do Covid-19.
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"O que queremos é mesmo é garantir que se mantêm os postos de trabalho", reforça fonte oficial que refere que, tal como em Espanha, a empresa "quer garantir 100% do salário base" dos trabalhadores que entram em lay-off.
Um trabalhador em lay-off recebe apenas 66% do seu salário base bruto, desse montante 70% é assegurado pelo Estado e 30% pela empresa. No caso do El Corte Inglés o trabalhador continua a manter a totalidade da sua remuneração base.