Fintech sueca estará a preparar-se para entrar em bolsa

A iZettle, uma empresa de tecnologia financeira (fintech) sueca, está, de acordo com fontes do Financial Times (FT), a preparar-se para anunciar que vai realizar uma oferta pública inicial (IPO na sigla em inglês) nos próximos dias.

A fintech sueca, que opera na área dos pagamentos e do comércio eletrónico, tem estado em negociações com potenciais investidores e pode alcançar uma avaliação de cerca de 10 mil milhões de coroas suecas, perto de mil milhões de euros, com a operação de entrada em bolsa. A confirmar-se o IPO, este poderá ser um dos maiores já realizadas por uma fintech europeia.

A MasterCard, a American Express e o Santander, além das capitais de risco Index Ventures e 83North, são alguns dos acionistas da empresa. A última ronda de investimento que angariou foi em dezembro passado, junto do Fourth National Swedish Pension Fund, da Dawn Capital e alguns acionistas que já tinha investido no passado, no valor de 40 milhões de euros, de acordo com a mesma fonte.

Esta fintech começou a sua atividade proporcionando leitores de cartões de crédito que podiam ser ligados a iPads ou smartphones. Em meados do mês passado, a empresa apresentou uma plataforma que permite a outras companhias vender online, chamada de iZettle E-commerce, como avança o Business Insider.

A empresa entrou assim na área do comércio eletrónico, uma vez que estava, até aqui, focada no retalho físico, como avança o Business Insider. Nesta plataforma, os consumidores podem construir um inventário online e verificar experiências de forma a complementar as vendas físicas, como detalha o TechCrunch.

O CEO da empresa, Jacob de Geer, disse naquela altura que, o lançamento desta plataforma, era “o maior lançamento de produtos desde 2011” e um “grande momento” para a fintech. “Hoje os consumidores esperam que as empresas estejam presentes tanto offline como online”, avançava o responsável num comunicado, citado pela publicação.

A fintech sueca tem operações no mercado interno mas também em países como o Reino Unido, Espanha, México e Brasil, refere o FT.