O principal acionista dos CTT afirmou que se o Estado quiser entrar no capital da empresa de correios “por mim é bem-vindo”. Numa entrevista concedida ao Expresso, Manuel Champalimaud diz que “por princípio o Estado não deve estar nos negócios, mas para acabar com esta agitação e desconforto social se calhar era uma maneira de todos saírem a ganhar e de trazer tranquilidade”.
O empresário, que detém 13,08% dos CTT e que tem feito sucessivos reforços nas últimas semanas, explicou também a saída do antigo presidente da empresa de correios. Considera que Francisco Lacerda “respondeu de uma forma mais tímida do que gostaríamos” às acusações do regulador que acusava a gestão da empresa de estar a mentir.
Francisco Lacerda acabaria por sair do cargo, numa decisão anunciada em maio. Foi substituído por João Bento, gestor de empresas do grupo de Champalimaud.