O antigo ministro dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas tem praticamente um terço (31,7%) da Pivot, a holding que em 2015 comprou o banco Efisa - antigo banco de investimento do BPN - e que é atualmente detida pelo fundo de capital privado Aethel Partners, que terá apresentado uma proposta de última hora para a compra do Novo Banco.
Miguel Relvas terá reforçado a posição na Pivot de 25% para 31,7% ao longo dos últimos meses, através da compra de ações que pertenciam a António Bernardo, consultor da Roland Berger, e a Mário Palhares, antigo vice-governador do Banco Nacional de Angola, escreve esta quinta-feira o jornal Público.
Só que as operações de Miguel Relvas e da compra do Efisa pela Pivot estão há quase ano e meio à espera da validação do Banco Central Europeu, em articulação com o Banco de Portugal. As duas entidades têm de avaliar a idoneidade da holding e dos seus acionistas para deter posições em instituições financeiras.
O Banco de Portugal terá recebido uma nova proposta para a venda do Novo Banco. A Aethel Partners terá entregado, na passada sexta-feira, uma carta de intenções e que pode representar um montante de até quatro mil milhões de euros.
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O valor da proposta está limitado por várias circunstâncias e o Fundo de Resolução só deverá receber três mil milhões de euros. Os restantes mil milhões de euros deverão servir para aumentar o capital do Novo Banco, adianta esta segunda-feira o Jornal de Negócios. Está ainda prevista a manutenção no capital do Novo Banco por cinco anos e é feita com investidores institucionais não identificados.