O plano de negócios do Lone Star para o Novo Banco prevê uma aceleração da redução do crédito malparado e da carteira de imóveis do banco de transição.
Além disso, o fundo norte-americano antecipou o calendário previsto para a estabilização do financiamento do banco, o que permite mais rapidez no aumento da concessão de novo crédito, noticia a edição desta quarta-feira do Jornal de Negócios.
O Lone Star foi o escolhido para ficar com 75% do Novo Banco (25% fica no Fundo de Resolução), prevendo uma injeção de capital de mil milhões de euros mas o negócio está dependente de várias aprovações: de Bruxelas (onde o plano de negócios já foi entregue), do BCE e ainda de uma troca de obrigações que terá de gerar um ganho de 500 milhões de euros e que é voluntária - se os obrigacionistas não aceitarem a troca a operação cai por terra.
O Fundo de Resolução terá sempre uma palavra a dizer sobre os ativos vendidos porque estes estão sob alçada do mecanismo de partilha de risco acordado na venda (em que o Fundo de Resolução tem poder de veto sobre determinados ativos que o Lone Star queira vender).
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A venda de ativos e a estabilização e aceleração do financiamento permitirá ao Novo Banco libertar capital e reforçar a aposta na concessão de crédito mais cedo do que o previsto. O novo dono do Novo Banco vai ainda reduzir pessoal e fechar balcões mas os valores de redução ainda não foram divulgados.