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Humberto Pedrosa e os trabalhadores da TAP vão ficar com uma posição residual após a injeção pública de 1,2 mil milhões de euros de capital na companhia aérea. O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admite também um programa de reformas antecipadas na empresa, que está em processo de reestruturação.
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"A TAP é uma empresa com um balanço muito desequilibrado, com uma montanha de dívida, e é natural que a Comissão Europeia exija a conversão de parte ou da totalidade em capital. O privado poderia manter a sua posição se acompanhasse", refere o ministro em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, divulgada esta segunda-feira.
Caso os privados não acompanhem a injeção de capital, "o Estado ficará com 90 e muitos por cento" da companhia aérea.

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Na mesma entrevista, Pedro Nuno Santos assinala que a empresa pode recorrer "sem penalizações" a um sistema de reformas antecipadas, que deverá abranger perto de 200 trabalhadores a partir dos 60 anos.
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O ministro lembra ainda que esta reestruturação tem de servir para "reduzir a massa salarial de forma estrutural. [...] A TAP não terá capacidade de concorrer se não chegar a 2025 em condições diferentes das que herdou. Aí vamos voltar a repetir os erros que vêm de trás. Todos sabemos que a TAP, de "x" em "x" anos, discute a sua reestruturação."