O investimento total será de 110 milhões de euros, para a permanência do evento em Lisboa, e será repartido sobretudo entre o Governo e a autarquia lisboeta. A cláusula de rescisão é de 340 milhões de euros por ano.
“A Web Summit é muito mais do que os 30 milhões de receita fiscal”, disse o primeiro-ministro, referindo-se ao fator de atração do País para "empresas altamente tecnológicas" e para emprego qualificado. Este evento, cuja edição de 2018 decorre entre 5 e 8 de novembro na FIL e no Altice Arena, "é muito mais do que ter um motivo de atração para o turismo em Portugal", uma vez que é "capaz de projetar o país como um país da inovação e da tecnologia".
"Deve-se apostar em Portugal, não é por Portugal estar na moda, é porque Portugal mudou, está a mudar e vai continuar a mudar", frisou António Costa.
A capital portuguesa vai mesmo ser a casa da Web Summit por mais uma década. O evento que nasceu em Dublin (Irlanda) – e que se transferiu para Lisboa em 2016 – vai ficar até 2028, confirmou o governo português e a organização, num evento que decorre esta quarta-feira em Lisboa, na Altice Arena.
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No ano passado, esta cimeira reuniu em Lisboa cerca de 60 mil pessoas de 170 países, das quais 1.200 oradores, duas mil startups, 1.400 investidores e 2.500 jornalistas.
Fernando Medina, presidente da câmara de Lisboa, disse na conferência de imprensa desta quarta-feira que a Web Summit vai tornar Lisboa na capital da inovação. Também o fundador da Web Summit, Paddy Cosgrave, manifestou o seu agrado por o evento permanecer na capital portuguesa. “No fim, o meu coração está em Lisboa, espero construir um futuro incrível aqui.”

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