Como é que o Facebook adivinha no que estou a pensar?

No intervalo de um dos jogos que Portugal não ganhou neste Europeu, uma amiga mencionou casualmente alguém que tinha experimentado botox. A conversa foi breve e inconsequente, mas nessa noite comecei a ver anúncios a botox no feed do Instagram. Não tinha feito pesquisas sobre isso nem estado perto de uma clínica de tratamentos de beleza. A coincidência foi ligeiramente arrepiante, tal como em tantas outras instâncias no passado em que pareceu inegável que alguém estava a ouvir conversas através do meu smartphone.

Ana Rita Guerra

Darth Zuckerberg e o império Facebook

No intervalo dos Globos de Ouro, que foram transmitidos este fim-de-semana na NBC, os espectadores assistiram a um anúncio que a Apple tem promovido nos últimos meses. Nele, pessoas em situações corriqueiras partilham informação pessoal em voz alta e com estranhos - como a mulher que dá aos transeuntes o seu número de cartão de crédito através de um megafone. A mensagem da Apple é esta: os dados pessoais não devem ser partilhados e o iPhone é o telemóvel que permite manter essas informações privadas.