“Só 28% dos cargos de liderança nas empresas são ocupados por mulheres. Mas o facto de eu estar aqui é sinal de que a meritocracia, por si só, é suficiente para as mulheres chegarem aos lugares de topo.” Pouco menos de duas horas depois da projeção do vídeo em que fazia esta afirmação, Marta Silva Pereira via consagrada a sua especial capacidade de liderança ao conquistar, de entre cinco finalistas, o 1.° prémio Primus Inter Pares 2017. Tomás Virtuoso e Frederico de Andrade arrecadaram, respetivamente, o 2.° e 3.° galardões deste prémio, que há 14 anos vem distinguindo os futuros líderes do país. O anúncio dos vencedores da edição de 2017 do Primus Inter Pares ocorreu na quinta-feira à noite, numa cerimónia e jantar de gala que teve lugar no Four Seasons Hotel Ritz, em Lisboa.
“Foi bastante inesperado, confesso, mas foi uma surpresa agradável”, comentou Marta Pereira ao final da noite, quando já sabia ser a “campeã” do Primus Inter Pares 2017. “Este prémio representa o reconhecimento da minha dedicação ao estudo e à aprendizagem, que são uma constante na minha vida”, disse ao Dinheiro Vivo, comentando depois que o troféu, em si, vai oferecê-lo aos avós.
Também para Tomás Virtuoso, vice-campeão do Primus Inter Pares deste ano, este 2.° prémio “representa o culminar de um período de formação intensa”. Mas a alegria de ter conquistado tal distinção não o faz perder o norte. “É preciso ter os pés assentes na terra e perceber que não passámos a ser uns gurus da gestão, nem uns especialistas por causa deste prémio”, disse.
Já para Frederico de Andrade, 3.° classificado, “o mais importante foi o percurso e não tanto o prémio em si”, embora admita a relevância da conquista do galardão, porque não deixa de ser um reconhecimento do trabalho feito, disse ao Dinheiro Vivo. Com o MBA a que vai ter direito, Frederico só visa um objetivo: “Aquilo que eu queria realmente era poder desenvolver o meu país e criar impacto em Portugal.”

A foto de formação, no final: os cinco finalistas à frente do júri que os elegeu e de Cláudia Vieira (à direita), que foi a anfitriã da gala. FOTO: Pedro Rocha / Global Imagens
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A realização de um MBA é precisamente o prémio atribuído pelo Primus Inter Pares aos três primeiros classificados, que têm à sua escolha uma business school de prestígio nacional e internacional, em Barcelona, Madrid, Lisboa ou Porto. O 4.° e o 5.° classificados, este ano, respetivamente, Francisco Teles e Duarte Barosa, recebem um curso de pós-graduação.
Da iniciativa conjunta do Banco Santander Totta e do semanário Expresso, o Prémio Primus Inter Pares distingue todos os anos - desde 2003 - três alunos do ensino superior em Portugal pela sua especial capacidade de liderança, conhecimento e adaptabilidade a desafios.

A foto de formação, no final: os cinco finalistas à frente do júri que os elegeu e de Cláudia Vieira (à direita), que foi a anfitriã da gala. FOTO: Pedro Rocha / Global Imagens
A gala dos Primus Inter Pares teve 150 pessoas, entre familiares, finalistas - desta e outras edições - e personalidades do mundo empresarial e académico a assistir à revelação dos vencedores de 2017.

A foto de formação, no final: os cinco finalistas à frente do júri que os elegeu e de Cláudia Vieira (à direita), que foi a anfitriã da gala. FOTO: Pedro Rocha / Global Imagens