Depois do azeite, as mochilas. A segunda edição do Benefício apresenta 100 unidades de mochilas feitas através de cintos de segurança, numa parceira de co-criação com a Beltimore. Com acabamentos em cabedal tradicional, os produtos são feitos à mão e personalizados, custando cada um 300 euros e levando cerca de duas semanas a chegar ao destino, após a encomenda.
Desta forma, a empresa, sediada em Óbidos e incubada na Startup Lisboa, pretende dar uma vida nova a materiais - neste caso, os cintos de segurança - que, de outra forma, iriam ser desperdiçados e seguiriam para incineração. “O Benefício é um agregador e um curador. Somos anti-escala, queremos provar que é possível criar produtos com valor, através da disrupção do modelo de baixo custo, sem esmagar quem cria e produz. Foi desta forma natural que nasceu a primeira série totalmente desenhada em regime colaborativo e de co-criação”, afirmam em comunicado os fundadores Ricardo Nunes e Paulo Fernandes.
A primeira série da marca tinha sido de azeite. As 100 garrafas foram postas à venda a 31 de outubro de 2016 e, ao final de três meses, já tinham vendido 60% do stock. A equipa - dois fundadores, 10 colaboradores e ainda os parceiros pontuais de trabalho - está já a trabalhar na terceira edição, que ainda "ninguém sabe o que é, mas vai ser incrível", como indica o lema do Benefício. As pré-reservas, no valor de 25 euros, já podem ser feitas através da plataforma. O lançamento acontecerá ainda durante o verão.
O objetivo da empresa para 2017 é a colocação de 25 edições, cada uma com cem unidades. Uma centena é o limite máximo que os dois fundadores se permitem fazer de cada item.