Acesso a um roadshow na China e um prémio monetário de 10 mil euros para o vencedor. Estes são os prémios em disputa pelas 14 startups na fase de aceleração do programa Protechting, promovido pela Fosun e pela Fidelidade em parceria com a Beta-i. Os três melhores projetos serão anunciados a 7 de julho.
O Dinheiro Vivo associou-se à segunda edição do Protechting e vai apresentar as startups finalistas ao longo das próximas cinco semanas. Esta semana destacamos os projetos da Ifileme, Visor.ai e WeSavvy, que apresentam novas soluções para mudar a indústria seguradora.
Ifileme: Acabar com emails
Reunir documentos numa só plataforma e partilhá-los com todas as áreas de negócio de uma empresa e com os consumidores. Esta é a missão da Ifileme, a representante da África do Sul no programa Protechting. “Estava cansado de perder o meu tempo precioso em encontrar documentos pessoais entre emails, ficheiros e portais”, recorda Jannes du Plooy, um dos quatro fundadores desta startup.
Nascida em 2014, a Ifileme dispensa palavras-passe e nomes de utilizador. Os consumidores acedem aos ficheiros através de uma plataforma única e acessível a qualquer momento. A empresa sul-africana acredita que a participação no Protechting poderá permitir “a expansão para o mercado chinês, o que não seria tarefa fácil sem um parceiro como a Fosun”.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Com mais de 6000 utilizadores individuais na África do Sul e EUA, a Ifileme pretende crescer no mercado europeu e africano e assinar parcerias com a Fidelidade e o BCP. Se o programa correr bem, Lisboa pode mesmo tornar-se “na base para crescer” nos dois continentes, antecipa Jannes du Plooy.
Visor.ai: Usar os chatbots
A Visor.ai começou em 2015 depois de não ter corrido bem a primeira aventura nas startups de Bruno Matias, Gianluca Pereyra e Gonçalo Consiglieri. À segunda tentativa, estes três fundadores criaram um sistema que automatiza “até 70%” as interações das empresas com clientes com recursos a inteligência artificial e a chatbots (chats automáticos).
Com dois investidores, um português e outro espanhol, esta startup defende que tem um sistema “com a capacidade de interpretar linguagem natural”, ou seja, ao ajudar a automatizar o atendimento ao consumidor, “é normal as perguntas que chegam serem feitas de forma diferente de pessoa para pessoa mas mesmo assim terem necessidade de uma resposta igual”.
A Visor.ai conta já com sete elementos na equipa e cinco clientes distribuídos por Portugal e Espanha. Incubada na Beta-i, esta startup pretende continuar sediada em Portugal.
WeSavvy: Promover relação
A WeSavvy veio da Irlanda com uma plataforma seguradora digital que reúne e agrega dados do estilo de vida dos consumidores em aplicações, redes sociais e wearables, que depois podem ser usados, de forma preditiva, por empresas de serviços financeiros. Além disso, quer promover um novo modelo nesta indústria ao incentivar os consumidores a manterem-se ativos e saudáveis.
Depois de receber 150 mil euros de investimento, a empresa irlandesa conta com uma equipa de seis pessoas e chega ao programa Protechting com vontade de promover parcerias com a Fidelidade, a Multicare e a Fosun.