Em cerca de um mês de reposição temporária de fronteiras com Espanha, 1500 pessoas foram impedidas de entrar em Portugal, sendo que uma foi detida por uso de autorização de residência falsa.
O balanço do Ministério da Administração Interna (MAI) dá conta de um controlo de 169 616 cidadãos desde as 23h00 do dia 16 de março quando foram fechadas as fronteiras.
A fronteira de Valença foi a que registou o maior número de recusas de entrada no país, com 472 cidadãos a serem impedidos de atravessar a fronteira. Seguirem-se os pontos de passagem de "Caia (444), Castro Marim (242), Vilar Formoso (94), Vila Verde de Ficalho (99), Vila Verde da Raia (69), Quintanilha (44), Marvão (17) e Termas de Monfortinho (19)", refere o comunicado do MAI.
"O objetivo deste controlo é, designadamente, vedar as deslocações de cidadãos em turismo/lazer entre os dois países", acrescenta a nota do gabinete de Eduardo Cabrita.
Até ao final desta segunda-feira, 13 de abril, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou - com a colaboração da Guarda Nacional Republicana – um total de 169 616 cidadãos:
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Valença, Viana do Castelo – 74.432
Vila Verde da Raia, Chaves – 22.206
Quintanilha, Bragança – 4.915
Vilar Formoso, Guarda – 23.335
Termas de Monfortinho, Castelo Branco – 5.317
Marvão, Portalegre – 1.628
Caia, Elvas – 19.725
Vila Verde de Ficalho, Beja – 6.624
Castro Marim, Faro – 11.434
O Ministério lembra que "está vedada a circulação rodoviária nas fronteiras terrestres, independentemente do tipo de veículo, com exceção do transporte internacional de mercadorias, do transporte de trabalhadores transfronteiriços e da circulação de veículos de emergência e socorro e de serviço de urgência".