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A Câmara Municipal de Lisboa voltou esta terça-feira a ser alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ), avançou a CNN Portugal. Estas buscas estão relacionadas com a operação Tutti Frutti, na qual são investigadas suspeitas de corrupção durante a presidência de Fernando Medina, atual ministro das Finanças.
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A Unidade de Combate à Corrupção da PJ está desde o início desta manhã na Câmara de Lisboa, que no início da semana passada já tinha sido alvo de buscas no departamento do Urbanismo, na sequência das quais três sociedades e os respetivos representantes legais foram constituídos arguidos.
Na quarta-feira da semana passada, a TVI/CNN Portugal noticiou que a PJ realizou buscas na Câmara de Lisboa por "suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação", numa nomeação para "prestação de serviços que foi assinada em 2015" pelo então presidente da autarquia, Fernando Medina.
A Câmara de Lisboa confirmou, na altura, as buscas no departamento de Urbanismo, mas remeteu mais esclarecimentos para as autoridades judiciais.
Na quinta-feira, em declarações aos jornalistas, Fernando Medina, disse que pediu à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ser ouvido no processo que motivou buscas da PJ na Câmara de Lisboa.
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O ministro das Finanças disse não ter conhecimento de qualquer investigação em curso, indicando que nunca foi chamado a prestar esclarecimentos.
O jornal Público recordou que estava em causa a contratação, entre 2015 e 2016, dos serviços de consultadoria do 'histórico' do PS Joaquim Morão, ex-autarca em Idanha-a-Nova e Castelo Branco, para apoio técnico na gestão de projetos e obras municipais.
Segundo a TVI/CNN Portugal, em causa estarão "a viciação das regras para a contratação de um histórico do PS de Castelo Branco com vista à gestão das obras públicas na capital".
Com Lusa