Apoio à Literacia Digital

Face à rápida evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em todos os setores da sociedade, existe cada vez mais a necessidade de ter cidadãos dotados de competências digitais.

Apesar do investimento na digitalização das empresas, na inclusão e na acessibilidade, a literacia digital dos portugueses ainda é desigual. E isto reflete-se no trabalho precário de quem não consegue acompanhar esta fase de transformação digital.

O Estado tem o dever de assegurar a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos, mas poucas medidas foram tomadas nesse sentido. Um bom exemplo é a parceria entre a Google Portugal e o Governo para apoiar a transição digital. E uma das medidas que considero mais interessante é a transformação do "Atelier Digital" de um evento presencial para um webinar com um total de 10 sessões e que envolve 10 politécnicos diferentes. No final do programa espera-se que 32.000 portugueses tenham adquirido mais competências digitais, mais 10.000 do que em 2019.

Apesar de parecer um passo pequeno, é esse o caminho a seguir. Serão sempre mais 10.000 portugueses com mais informação e mais preparados para as mudanças do que em 2019. No entanto, a população abrangida continua a ser reduzida (e concentrada no litoral). É importante continuar a apostar na inclusão, na formação dos jovens e no desenvolvimento de competências digitais conducentes ao exercício de uma cidadania ativa, crítica e responsável.

Por outro lado, se queremos uma economia digital forte, o Estado terá de apostar não só na formação dos jovens, através das suas instituições, mas também em parcerias com o setor privado.

É preciso não esquecer que os jovens consumidores de hoje serão os empresários de amanhã. E cidadãos com conhecimento estarão sempre mais preparados para o futuro que já espreita.

co-CEO do euPago

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