O país ficou mais pobre, desde o dia 4 de julho, com a morte de Paulo Nunes de Almeida, o 30.º Presidente da AEP-Associação Empresarial de Portugal.
Já muito se escreveu sobre a indiscutível perda de uma personalidade de referência para Portugal: no desenvolvimento da atividade empresarial; no crescente processo de internacionalização da economia portuguesa; na valorização da oferta nacional; na promoção do empreendedorismo; na Formação e Qualificação dos ativos; no Associativismo Empresarial; na defesa da região Norte para a dinâmica do país; e em tantas outras áreas que interferem na competitividade das empresas.
Quem teve o privilégio de estar próximo, e mesmo quem não teve, reconhece a capacidade de trabalho inigualável e a extraordinária dedicação a todas estas causas, em prol das empresas e do país.
Um Homem distinto, com princípios e valores, com um dinamismo e inteligência superiores, com uma perspicácia e eloquência de discurso como poucos, determinado, persistente, otimista e que sempre soube gerar consensos e não divergências. Um verdadeiro SENHOR!
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Com o vício da pontualidade, a amabilidade de sempre referir e agradecer os resultados alcançados, a capacidade de saber exigir mais e melhor de cada um. Com um carácter forte, patente na forma como encarou a doença, nunca menorizando a sua intensa atividade empresarial e associativa.
A condecoração pelo Presidente da República, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Empresarial, é o justo reconhecimento pela sua intervenção enquanto dirigente associativo na defesa das empresas e da economia.
Os colaboradores da AEP sabem que se orgulhava do país onde nasceu e da cidade onde viveu e têm imensa honra por terem sido orientados, conduzidos e sempre apoiados pelo Presidente, cujo lema de vida era: otimismo. Infelizmente, não conseguiu alcançar o que tanto desejou na entrevista que deu à Newsletter da AEP, “Contacto”, no mês de maio - a Saúde.
A marca que deixa no tecido empresarial e na sociedade civil não será esquecida. Em nós, a sua memória perdurará para sempre. Se pudéssemos ouvi-lo, estamos certos que as suas palavras seriam: VALEU A PENA!
Bem-haja, Senhor Presidente! Até sempre!
Luís Miguel Ribeiro, vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal