Portugal é um dos 25 Estados-membros da União Europeia (UE) parceiros da empresa comum EuroHPC que hoje recebeu luz verde para desenvolver supercomputadores, com um orçamento de mil milhões de euros.
A proposta da Comissão europeia de estabelecer a EuroHPC recebeu hoje luz verde do Conselho da UE, com um orçamento de mil milhões de euros, metade do orçamento da UE e metade de contribuições dos 25 Estados-membros participantes, incluindo Portugal.
A empresa será estabelecida em novembro de 2018 e estará operacional a partir do início de 2019 até ao final de 2026, com o objetivo de criar uma infraestrutura de supercomputação pan-europeia.
A euroHPC irá comprar e instalar na UE “dois supercomputadores que estejam entre os 5 melhores do mundo e pelo menos dois outros que figurariam hoje entre os primeiros 25 a nível mundial”, segundo o comunicado.
Estas máquinas serão interligadas com os supercomputadores nacionais existentes e disponibilizados a utilizadores públicos e privados em toda a Europa, para utilização em mais de 800 domínios de aplicação científica e industrial.
A empresa comum irá também apoiar “o desenvolvimento de um ecossistema europeu de supercomputação, estimulando a indústria de fornecimento de tecnologia e disponibilizando recursos de supercomputação, em muitos domínios de aplicação, a um grande número de utilizadores públicos e privados, incluindo as pequenas e médias empresas”.
Até à data, os seguintes países europeus comprometeram-se a aderir à empresa comum: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, República Checa e Roménia.